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SEMANA UNIFESP MOSTRA A SUA ARTE
A segunda edição da Semana Unifesp Mostra sua Arte acontecerá entre 17 e 20 de outubro de forma simultânea em todos os campi da Unifesp.
Essa semana visa o fortalecimento das iniciativas de artistas e criativos da comunidade universitária unifespiana, constituída por docentes, graduandos, pós-graduandos (lato e stricto sensu), residência médica, técnicos-administrativos, terceirizados e egressos. A mostra é uma semente de uma plataforma que deve impulsionar artistas e criadores que produzam trabalhos dentro de uma chave abrangente de iniciativas e expressões de natureza artístico-cultural, tais como artesanato, culturas populares, artes visuais, artes cênicas, artes do corpo, artes do palco, artes circenses, música, audiovisual, mídias digitais e impressas, moda, design e arquitetura, webdesign, publicidade e propaganda, arte-terapia etc. Desse modo, a Coordenadoria Cultural firma seu papel de apoio à comunidade universitária.
Para mais informações é só mandar email para cultura@unifesp.br
Poema – Dois poemas desconexos de um eu lírico comum
Dois poemas desconexos de um eu lírico comum
(Anônimo)
1
Talvez eu sinta tudo
sempre em demasia,
mas tudo bem.
Não preciso me desculpar
por ter um coração que existe tão excessivamente.
2
Eu chego em casa
Sozinho
Depois de mais um dia na faculdade
E janto um pacote de miojo.
Eu alongo meu pescoço
E ele estala, depois de tanto olhar para baixo.
Eu pondero entre mais horas de leitura
Do que eu já passo tanto tempo estudando
E um episódio de uma série qualquer.
Tem dias que eu suspiro e penso
Que não era assim que eu imaginava que seria minha vida aos vinte e poucos anos
Mas tem outros em que eu sorrio
Sabendo que podia ser muito pior.
Crônica – Sobre férias, caminhos e torturas

SOBRE FÉRIAS, CAMINHOS E TORTURAS
(Anônimo)
É curioso como duas breves semanas de férias causam grande inquietação na alma. Isto porque, em aulas, temos nossas mentes sempre ocupadas com aulas e provas e matérias e nomes para decorar, restando, assim, pouco tempo para que reflitamos sobre nós mesmos. Ligamos o piloto automático para o resto. Continuar lendo Crônica – Sobre férias, caminhos e torturas
Poema – Poema sem Backup ou A Estranha Tristeza de Formatar meu Computador
Poema sem Backup ou A Estranha Tristeza de Formatar Meu Computador
(por Antonio Vianna)
“Are you sure?
Yes No” – Windows Restore Center
Adeus aos meus arquivos,
aos meus dias.
Meu passado se vai nas partições em chamas.
Este programa deletará todos os seus arquivos pessoais
e retornará o sistema às configurações de fábrica.
Você tem certeza?
Continuar lendo Poema – Poema sem Backup ou A Estranha Tristeza de Formatar meu Computador
Conto – Duas Quadras
DUAS QUADRAS
(por R.C.)
‘’Você sonha?’’ Ela pergunta naquele tom obliqua e dissimulada que adoro. ‘’Claro que sonho. ’’ Acabo respondendo. ‘’Tá, mas sobre o que?’’. ‘’O mesmo que todo mundo sempre acaba sonhando, pra onde estou indo. ’’ E ela acaba rindo da minha cara enquanto encara outra estrela no céu não estrelado da cidade, ‘’Você vai a algum lugar?’’… Continuar lendo Conto – Duas Quadras
Poema – Cold to the touch
COLD TO THE TOUCH
(por M.L.)
Memories are cold to the touch, aren’t they?
Cold as the feeling of metal during a fever day
Summing up all we are based on what we were, ceased to be or want to become
They define how we see the world that surrounds us Continuar lendo Poema – Cold to the touch
Conto – Da teoria entendida
DA TEORIA ENTENDIDA
(R.C.)
Primeira regra: nunca se apaixone por uma artista. Segunda regra: nunca se apaixone por uma artista. Terceira regra: não procure se apaixonar por uma artista. Aqueles chamados escritores, ou aqueles quase escritores, até mesmo um que tenta ser médico e escritor, meio artista, deve sempre obedecer a essas regras. Mas é claro que todos irão contra essas, contra essas dicas. É necessário aprender sob a própria pele, por a própria mente e o coração em uma aventura dessas para entender. Continuar lendo Conto – Da teoria entendida
Conto – Frigir
FRIGIR
(Fábio Marmirolli)
Certo, certo. Tudo ia dar certo. Era só ele ir com calma. Não era um monstro de sete cabeças. Tinha apenas seis bocas, o fogão. Girou um daqueles… dá pra chamar aquilo de botão também? Ou botão é só o que aperta? Enfim, girou lentamente aquilo. Agora sabia que tinha que ser rápido: não podia deixar escapar muito gás, para não ser carbonizado em um acidente doméstico besta. Continuar lendo Conto – Frigir
Crônica – Uma escolha equivocada
UMA ESCOLHA EQUIVOCADA
(Anônimo)
Que me desculpem os matemáticos, a alguns dos quais devo muito do pouco que conheço sobre essa ciência, mas na minha opinião um termo específico deveria ter recebido outro nome: a diferença.